sexta-feira, outubro 25, 2013

Fala dos aprendizes na câmara





Dia 24 de outubro, a aprendiz Daniela Hernandez em nome do corpo de aprendizes da ELT falou na câmara dos vereadores sobre nossas reivindicações e questões de comunicação com a prefeitura.


terça-feira, outubro 22, 2013

A SAGA DA CORUJA

A seguir temos o mais recente episódio da saga de nossa coruja que apesar da grande pacência não é boba! 




Para ver a saga completa, acesse o álbum na página do Facebook.

quarta-feira, outubro 16, 2013

Carta Aberta: Acerca das negociações de mestres e aprendizes da ELT com a diretoria de cultura da Prefeitura de Santo André

-->
A SAGA DA CORUJA
(peça em alguns atos)

CARTA ABERTA
Acerca das negociações de mestres e aprendizes da ELT com a diretoria de cultura da Prefeitura de Santo André

Santo André, quatorze de outubro de 2013, segunda-feira. 10h30 da manhã. Na sala aberta da Escola Livre de Teatro, encontraram-se reunidos os aprendizes Vinicius Vilas Boas, Daniela Solano e Adriano Milan, o mestre e coordenador da escola Thiago Antunes, juntamente com Silvia Costa, diretora de Cultura e um advogado da prefeitura da cidade. A reunião configurou-se como espaço de negociações sobre o destino das atividades da ELT, bem como a situação estrutural de seu prédio.
A diretora de cultura Silvia Costa reafirmou que o Teatro Conchita de Morais terá que ser interditado. Sem fornecer datas precisas, disse que isto ocorreria muito em breve. Descartou a possibilidade de transferência da escola para qualquer outro espaço que esteja sendo utilizado por outras atividades paralelas, para que não haja problemas com agendamento e ocupação de salas. Desta forma, desconsiderou a oferta inicialmente feita pelo secretário de governo Tiago Nogueira, acerca do Centro de Formação de Professores, sediado na Rua Tirol. Silvia Costa ofereceu como alternativa o espaço da Escola Livre de Cinema (que deverá ser transferida para o Paço Municipal) na Chácara Pignatari para abrigar as atividades da ELT.
A comunidade ELT questionou a possibilidade da transferência para a Chácara Pignatari atender as demandas reais da escola, pelo fato do prédio oferecido ser muito menor que atualmente abriga a escola, inclusive por não possuir um teatro. A possibilidade de transferência antes do final do ano também foi apontada como um grande problema, por conta dos prejuízos ao processo pedagógico e às apresentações programadas. Uma vez que o prédio oferecido não possui condições de sediar todas as atividades da ELT, a Comunidade reforçou seu interesse em permanecer, se não totalmente, pelo menos em parte do prédio. Propôs desta forma, que se realizasse um estudo conjunto sobre a possibilidade de interdições parciais e medidas paliativas.
A diretora de cultura apresentou a possibilidade da arquiteta Fátima Regina Tavella, do setor técnico da secretaria, participar das próximas reuniões para este planejamento. Ficou acordado que a diretora de cultura negociaria a permanência da ELT em sua sede, pelo menos, até o final deste ano.
Outra questão importante discutida foi acerca do orçamento para reforma da escola. A diretoria de cultura também forneceu a informação de que não há orçamento previsto de reforma para a ELT no próximo ano, e que o projeto da arquiteta Denise Brasil não será realizado. Apenas medidas paliativas poderão ser feitas, com uma verba destinada par manutenção e adequação dos teatros da cidade.
Na discussão sobre os contratos dos mestres, outro assunto abordado, alegou-se, por parte da diretoria, que os próximos pagamentos deveriam estar vinculados à apresentação de um detalhado relatório, no qual deveriam constar os conteúdos trabalhados por cada mestre durante o mês, aula a aula. O coordenador Thiago Antunes questionou o valor jurídico desta cobrança, uma vez que o contrato não prevê tal medida. A justificativa dada foi a de que o contrato “no todo”, e não em alguma parte específica, solicita uma comprovação do serviço realizado de forma “quantitativa e qualitativa”. O que o coordenador negociou com ela, seria a possibilidade de o relatório conter apenas informações gerais sobre o conteúdo durante o mês, e que o vocabulário utilizado será aquele corrente na pedagogia da escola e de seus mestres. A diretora de cultura comprometeu-se em enviar um ofício à escola e à cooperativa com o modelo que julga correto. O advogado da cooperativa dará um parecer sobre esta solicitação.
Por fim, houve ainda compromisso e garantia de algumas ações por parte da diretoria para que as negociações avancem. Foi garantido que haveria uma reunião com funcionários da ELT, esclarecendo a nova interlocução com a diretoria. Foi garantida que haverá licitação para 2014 e que esta licitação levaria em consideração sugestões dos mestres da escola.  Comprometeu-se também de apoiar na produção de material de divulgação das estreias supramencionadas.
Em prontidão, os mestres e aprendizes da ELT, continuam as negociações, esperando que os compromissos e garantias firmadas com a diretoria de cultura da prefeitura de Santo André, tenham êxito.

quarta-feira, outubro 09, 2013

SOBRE A REUNIÃO de 07/10/2013 com a Diretora de Cultura Silvia Costa


Nesta segunda-feira, dia 07 de outubro de 2013, houve na Escola Livre de Teatro de Santo André uma reunião entre a Diretora de Cultura Silvia Costa, acompanhada de um membro do departamento jurídico da prefeitura, e representantes da ELT.
Começaram as negociações com relação à continuidade do projeto da Escola Livre de Teatro, e, neste sentido, os seguintes acordos foram firmados:
1- Abertura do processo licitatório para a contratação do corpo docente; 2- Garantia de que o texto da licitação estará pronto ainda este ano e que levará em conta as sugestões da comunidade ELT na sua formulação; 3-Garantia, apoiando-se nas declarações públicas do prefeito Carlos Grana, que a Escola Livre de Teatro voltará a funcionar no prédio da sua sede atual, caso haja a interdição do mesmo para a concretização de novas melhorias; 4-Confirmação de que a interlocução entre Escola Livre e Prefeitura será dará pela atual Diretora de Cultura Silvia Costa e não mais pelo Gerente de Formação Ivan Augusto, ao qual os funcionários respondiam até então; 5-Realização de reuniões semanais entre a Diretora de Cultura e os representantes da ELT, garantindo um diálogo aberto e a instauração dos acordos; 6-Atendimento ao desejo manifesto da comunidade ELT de dialogar com os demais equipamentos de formação cultural da cidade de Santo André com o suporte da Secretaria de Cultura. Movimento ELT LIVRE

domingo, outubro 06, 2013

CARTA ABERTA sobre reunião com Grana






No dia 3 de outubro o aprendiz Vinícius Vilas Boas foi à Câmara Municipal de Santo André ler nossa carta aberta sobre a primeira reunião com Carlos Grana.

quinta-feira, outubro 03, 2013

ELT se pronuncia após reunião com o prefeito

No dia 2 de outubro, uma comissão de aprendizes, mestres e representantes da Cooperativa Paulista de Teatro se reuniu com o prefeito de Santo André, Carlos Grana. Aprendizes e mestres produziram um vídeo se pronunciando após os últimos acontecimentos.



CARTA ABERTA sobre a primeira reunião entre a ELT e o prefeito Carlos Grana

Hoje, dia 2 de outubro de 2013, ao fim de nossa contagem regressiva, o prefeito Carlos Grana, junto de uma comitiva, recebeu um grupo da Escola Livre de Teatro composto por mestres, aprendizes e diretores da Cooperativa Paulista de Teatro.

Na reunião a prefeitura reabriu o diálogo, e pediu um prazo até a segunda-feira, 7 de outubro, para dar respostas efetivas a respeito da repactuação dos acordos, visando a manutenção do projeto de autonomia pedagógica da ELT.

A prefeitura estabeleceu outra interlocutora, a nova diretora de cultura Silvia Costa, com um pedido de um voto de confiança na sua gestão a fim de restabelecer a deteriorada relação entre prefeitura e ELT – antes conduzida, de forma unilateral, desgastante e ineficiente, pelo até então Gerente de Formação Ivan Augusto.

O Movimento ELT LIVRE continua, mas agora à espera e ainda em alerta, até que as seguintes reivindicações propostas sejam discutidas:

1- Abertura da licitação para funcionamento da ELT a partir de 2014.
2- Autonomia dos processos pedagógicos, do uso do espaço e de seu calendário.
3- Compreensão do projeto ELT pelas gerências de Formação Cultural e de Teatro.
4- Planejamento de reforma do espaço, com manutenção da agenda de trabalho da escola na sua sede.
5- Troca imediata de funcionários não-engajados com suas funções, por outros que trabalhem colaborativamente em relação ao projeto.
6- Apoio e valorização institucional da ELT pela prefeitura.
7- Fim das tentativas de desmanche e/ou sabotagem dos trabalhos pedagógicos.

Estamos vigilantes e aguardando, já que nenhuma delas foi atendida e sequer foram tema deste diálogo neste momento. Salientamos a grande importância do apoio oferecido até agora pela sociedade civil e pela classe artística, e pedimos que continuem atentos e em prontidão para o que virá.

A sede da Escola Livre, o Teatro Conchita de Moraes, havia sido reaberta, mas os aprendizes e mestres continuarão a se reunir em fórum permanente já que o prédio aberto não é garantia da continuidade do projeto e nem das condições ideais para sua existência.

Que a ELT continue, mas da maneira como deve ser: LIVRE.

Movimento ELT LIVRE

quarta-feira, outubro 02, 2013

Entrevista com Luis Fernando Marques ( Lubi ) Rádio CBN SP


http://cbn.globoradio.globo.com/cbn-sp/cbn-sp/2013/10/02/APOS-DESCASO-DA-PREFEITURA-ESCOLA-LIVRE-DE-TEATRO-DE-SANTO-ANDRE-FECHA-AS-PORTAS.htm

Nota sobre a ELT por Ivan Cabral diretor executivo da SP Escola de Teatro

Sobre a ELT

Movimento ELT Livre
Movimento ELT Livre
Reconhecido centro de formação em artes cênicas, a Escola Livre de Teatro de Santo André (ELT), criada em 1990 por Maria Thais e Celso Frateschi, se estruturou como referência na sistematização de uma pedagogia teatral exemplar e única. 
Inspiradora direta do Projeto Político-Pedagógico da SP Escola de Teatro  – Centro de formação das Artes do Palco, pela ELT tem passado, ao longo dos anos, os grandes nomes do pensamento e da formação teatral contemporânea.
Assim, foi com um misto de surpresa e tristeza que ficamos sabendo de seu fechamento. 
Cada vez que uma instituição de ensino – e, neste caso, na melhor acepção da palavra – é fechada, perdemos todos. O investimento intelectual aplicado nesses 20 anos de existência do projeto, maior até que o financeiro, se esvai num corte seco.
Propostas e projetos que levaram anos para serem construídos e/ou formatados são simplesmente desconsiderados; discussões e pesquisas que poderiam alimentar toda uma geração ávida por compartilhar saberes são desprezados. Novamente, perdemos todos.
E quando olhamos para tudo isso e nos calamos, perdemos mais. Perdemos, inclusive, a oportunidade de dizer que não entendemos,  não concordamos e consideramos um verdadeiro desrespeito para com a cultura o fechamento da ELT, principalmente sem um diálogo anterior.
* Ivam Cabral é diretor executivo da SP Escola de Teatro

Aprendizes realizam mais ações em prol do espaço!


Ontem, dia 1 de outubro, aprendizes da Escola Livre realizaram mais uma intervenção no espaço físico. Adequaram o piso do palco para a apresentação da Formação 15. Essa é mais uma atividade realizada pela autonomia da Escola e contra o processo de sabotagem que a mesma está sofrendo. Processo este intensificado por posturas de Raimundo Salles, Secretário de Cultura e pelo Gerente de Formação, Ivan Augusto. Nos manteremos em ação e esperando a reunião que ocorrerá nesta tarde.

A ELT continuará e da maneira como deve ser: ELT LIVRE!

Destino da Escola Livre de Teatro será definido em reunião entre Prefeitura de Santo André e artistas


Por Miguel Arcanjo Prado

Promete ser tensa a reunião marcada para as 16h desta quarta (2) entre o prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), e representantes da Escola Livre de Teatro (ELT). O encontro definirá o destino da instituição de ensino teatral com 23 anos de história que a tornou referência em todo País.
Nesta terça (1°), a Prefeitura de Santo André divulgou nota afirmando que manterá a ELT aberta. O posicionamento ocorre após o fechamento abrupto da instituição de ensino teatral na última sexta (27) e um protesto de artistas no domingo (29) que acabou em confusão.
O intitulado Movimento ELT Livre divulgou carta-resposta ao prefeito Carlos Grana.
bruno1 Destino da Escola Livre de Teatro será definido em reunião entre Prefeitura de Santo André e artistas
Repercutiu até no Projac: o ator Bruno Gagliasso fez cartaz para apoiar a ELT - Reprodução
Nela, afirma que “manter o projeto Escola Livre pressupõe não apenas a afirmação de um acordo, mais do que isso, pressupõe a autonomia de práticas e decisões pedagógicas sistemáticas e diárias, tais como o uso e a intervenção no espaço físico, incapaz de ser realizada sem um diálogo profícuo com a Secretaria de Cultura e com os funcionários da Escola, o oposto do que vem acontecendo com os nossos interlocutores atuais”.
A carta-resposta ainda pede licitação para 2014, que possibilite a permanência dos atuais mestres por meio da Cooperativa Paulista de Teatro, e também “a manutenção de um corpo de funcionários engajado e colaborativo”.
O documento ainda acusa a atual administração da ELT nomeada pela Prefeitura de Santo André de fazer “ações de sabotagem e sucateamento”. E diz que a nota da Prefeitura entra em contradição, já que diz o governo afirmou que a ELT funciona normalmente ao mesmo tempo em que divulgou que o Teatro Conchita de Morais, sede da escola, está interditado, “contradizendo sua fala anterior de que a escola ainda estava aberta”.
Os membros da ELT ainda afirmam que houve cinco atrasos de pagamentos de salários dos funcionários neste ano. “O atraso do mês de maio, um, dentre os cinco que ocorreram no ano, aconteceu não por falta de verba, mas porque o gerente de formação cultural, Ivan Augusto, estabeleceu repentinamente que o pagamento daquele mês só ocorreria com a entrega do planejamento pedagógico de cada professor, aula a aula”. A carta-resposta ainda afirma acusa o prefeito Carlos Grana de só receber os membros da ELT nesta quarta (2) por conta da grande repercussão nacional que teve seu fechamento.
Nesta terça (1°), a Prefeitura de Santo André se manifestou sobre a atual situação da ELT. Na nota, “a Prefeitura de Santo André reafirma o compromisso de manter a estrutura pedagógica e o projeto artístico Escola Livre de Teatro”. Segundo o documento, a Prefeitura de Santo André afirma que sua política é “fortalecer o diálogo com a sociedade civil, artistas e produtores culturais” e que “nunca foi determinado o término desse projeto” [o da Escola Livre de Teatro], “que será mantido”. Na versão da Prefeitura de Santo André, o fechamento sem aviso prévio da escola na última sexta (27) aconteceu “para uma visita técnica” e só na parte matutina.
Além de afirmar que a escola segue aberta, a Prefeitura de Santo André reconheceu o “péssimo estado” das instalações da ELT e jogou a culpa na administração anterior. A Prefeitura ainda comentou o atraso nos salários da equipe da ELT, dizendo que herdou divida de R$ 115 milhões da gestão anterior.
Fechamento da ELT teve repercussão nacional
Nesta terça-feira (1°), a Secretaria Nacional de Cultura do Partido dos Trabalhadores (PT) divulgou nota de apoio à Escola Livre de Teatro.
O documento foi assinado por Edmilson Souza, secretário nacional de Cultura do PT, e por Tadeu de Souza, secretária estadual de Cultura do PT-SP.
– A Secretaria Nacional de Cultura do PT, bem como a  Secretaria Estadual de Cultura do PT-SP manifestam seu total apoio à ELT, projeto de grande importância para todos os artistas e produtores culturais [...] Apoiamos sua permanência e seu constante aperfeiçoamento, para que seja respeitado e valorizado esse enorme patrimônio cultural de todos nós.
O fechamento da Escola Livre de Teatro também repercutiu na classe artística. O presidente da Cooperativa Paulista de Teatro, Rudifran Pompeu, divulgou carta aberta ao prefeito de Santo André, Carlos Grana. Nela, afirma que “querem acabar com a ELT porque ela é uma escola singular nas artes cênicas e que não tem objetivo de formar celebridades”.
celso frateschi joaocaldas 245x300 Destino da Escola Livre de Teatro será definido em reunião entre Prefeitura de Santo André e artistas
Celso Frateschi: apoio à Escola Livre de Teatro - Foto: João Caldas
O ator Celso Frateschi, que dirige o Teatro da USP, o Tusp, e também atua na minissérie José do Egito (Record), na qual interprete Jacó, também demonstrou sua indignação.
“É inacreditável o que está acontecendo com a ELT”, declarou o ator, que sempre foi ligado ao PT. Ainda de acordo com Frateschi, a “ELT é hoje referência nacional em ensino de teatro”.
— Todos sabem que sou petista, mas não consigo mais não expressar meu espanto e desacordo com atos como esse absurdo que estão fazendo em Santo André com a Escola Livre de Teatro.
Tiche Vianna, do Barracão Teatro de Campinas e vice-presidente da Cooperativa Paulista de Teatro, também se manifestou em carta aberta. “Peço que esta Secretaria de Cultura, com total respaldo da Prefeitura, reveja sua atitude e reinstaure a dignidade do ensino da arte teatral, assegurando, definitivamente, a permanência do projeto pedagógico da Escola Livre de Teatro em Santo André”.
Kil Abreu, crítico e curador de teatro do Centro Cultural São Paulo, e que trabalhou por quase dez anos na ELT de Santo André, também lamenta tudo o que se passa.
– A ELT é uma referência nacional e internacional em pedagogia teatral em bases autônomas. A escola vem sofrendo sucateamento há um tempo. A Escola não é um negócio de ocasião, moeda de troca nos planos de governabilidade. Tem uma história de mais de 20 anos de contribuição com a cultura brasileira.
Entenda como a escola foi fechada na sexta (27)
Desde o começo do ano, quando assumiu o prefeito Carlos Grana (PT), um novo coordenador administrativo foi indicado para a ELT, Ivan Augusto.
Desde então, o clima na escola é de guerra fria. O R7 apurou que Ivan substituiu boa parte dos funcionários e, com o tempo, o diálogo com a comunidade da escola ficou complicado, gerando um cenário no qual não há conversa entre as partes administrativa e pedagógica.
O coordenador pedagógico da ELT, Luiz Fernando Marques Lubi, diz ao R7 que “está em andamento um plano de desmanche da escola lento e gradual”.
– Desde maio o coordenador administrativo não conversa conosco. A gente tentou diálogo direto com o prefeito, em seu gabinete, já que ele prometeu em campanha manter a Escola Livre de Teatro. Ele sempre diz que nos dá apoio, mas não há ação efetiva.
A reportagem do R7 apurou que a confusão que culminou com o fechamento da escola começou na última quinta (26). Alunos resolveram retomar o espaço de convivência estudantil que havia sido fechado pela administração da escola.
Nervosa com o ocorrido, uma funcionária ligada a Ivan Augusto resolveu trancar a escola na sexta (27), ainda com os pertences de alunos e professores lá dentro, e chamou a guarda municipal para os estudantes. O impasse gerou a manifestação deste domingo (29) no Paço Municipal de Santo André. O R7 procurou Ivan Augusto, tentando ouvir o que ele tem a dizer sobre o que ocorreu na ELT, mas ele não se manifestou.

Preparativos para mais uma ação em busca da ELT Livre!



Escola de Artes Dramáticas de São Paulo publica carta em apoio à Escola Livre de Teatro



Aprendizes se reúnem em sessão na câmara dos vereadores de Santo André no dia 01/10/2013 em ato de repúdio a política de sabotagem e sucateamento da escola.

#ELTLIVRE 


Aprendiz Lilian Araujo -  Formação 16

Carta resposta ao prefeito Carlos Grana à nota divulgada sobre a ELT

Santo André, 1º de outubro de 2013

Caro prefeito Carlos Grana

Em resposta à sua nota sobre o compromisso com a manutenção do projeto artísco-pedagógico da Escola Livre de Teatro de Santo André, vimos esclarecer nosso ponto de vista, bem como ressaltar algumas reivindicações fundamentais à manutenção do projeto. Nossas respostas vêm abaixo dos itens elaborados pelo senhor.


1.              O projeto Escola Livre de Teatro será mantido;

Manter o projeto Escola Livre pressupõe não apenas a afirmação de um acordo, mais do que isso, pressupõe a autonomia de práticas e decisões pedagógicas sistemáticas e diárias, tais como o uso e a intervenção no espaço físico, incapaz de ser realizada sem um diálogo profícuo com a Secretaria de Cultura e com os funcionários da Escola, o oposto do que vem acontecendo com os nossos interlocutores atuais.

Portanto, MANTER o projeto pedagógico da ELT SIGNIFICA:

A. Abertura da licitação de funcionamento da escola em 2014, que possibilita a permanência dos mestres que lá lecionam e da Cooperativa Paulista de Teatro como pessoa jurídica, que os representa na contratação.

B. Autonomia dos processos pedagógicos na utilização do espaço da escola e do calendário escolar de acordo com as necessidades dos projetos desenvolvidos.

C. Manutenção de um corpo de funcionários engajado e colaborativo.


2. 
NUNCA foi determinado o término desse projeto, pois trata-se de política pública instituída na gestão Celso Daniel que se mostrou exitosa;

Reconhecemos e trabalhamos para o êxito desse projeto há mais de 20 anos e NUNCA cogitamos a possibilidade de seu término, dada a grandeza de sua história e o vigor atual de sua execução. Infelizmente, a gestão atual mantém o mesmo discurso da anterior, e tal discurso sobre a continuidade não se comprova nas ações de sabotagem e sucateamento que vêm sendo realizadas pela prefeitura.


3. Informamos que na sexta-feira (27 de setembro), a ELT teve suas aulas diurnas interrompidas para uma vistoria técnica, e foi reaberta para seu funcionamento normal das aulas noturnas, e assim se mantém aberta até a data de hoje. 


Na realidade a Escola foi fechadas as 9:00hs, sem nenhuma explicação, e  permaneceu trancada sem que qualquer vistoria acontecesse e sem a presença de funcionários para esclarecimentos. Somente às 17:00hs, o gerente de teatro, Donizeti Meira, afirmou à coordenação pedagógica que a escola permaneceria fechada até que uma vistoria fosse feita, e que quaisquer informações poderiam ser obtida somente na segunda-feira, diretamente com o secretário de cultura. A reabertura, no entanto, ocorreu por volta das 20:00hs da própria sexta-feira, coincidentemente logo após o telefonema da Folha de São Paulo à Secretaria de Cultura pedindo esclarecimentos. As aulas noturnas, que deveriam ter sido iniciadas às 18:30hs, não puderam acontecer normalmente, como dito pelo senhor.


4. É notório que as condições físicas do prédio onde os alunos da ELT recebem aulas estão em péssimo estado, decorrente dos desmandos da administração anterior; 

Sim, inclusive um relatório detalhado destas condições foi entregue à atual Secretaria de Cultura na primeira reunião, em janeiro deste ano, mês da publicação da licitação da reforma do telhado, até a presente data não realizada. 


5. É sabido que os três teatros de Santo André, encontram-se interditados para adequação às normas de segurança, sem que esse fato fosse decorrente da vontade dessa administração. Assim, estamos diante de valores, tais como, a preservação da vida;

Uma vez que o teatro Conchita de Morais é um dos três teatros da cidade e sede da Escola Livre de Teatro, é notável que o prefeito já considere o Teatro Conchita de Morais interditado, contradizendo sua fala anterior de que a escola ainda estava aberta. 

6.    
De fato, a administração anterior elaborou uma licitação no valor de R$ 1.700.000,00 para a adequação da parte elétrica e telhado do teatro Conchita de Moraes. Entretanto, os recursos não foram apontados na peça orçamentária do ano fiscal vigente, razão pela qual a Secretaria de Obras não pode realizar tais melhorias. 


Agradecemos pelo primeiro pronunciamento do ano a respeito do processo nº 26.100/2012-3, do edital nº 501/2012, de reforma nos telhados do Teatro Conchita de Morais, já licitado e sobre o qual permanecemos sem respostas até agora. Trata-se de um projeto de reforma duramente batalhado para que ocorresse sem prejuízo do processo pedagógico, prevendo a permanência da escola no prédio mesmo durante as melhorias e a utilização do período de férias para a realização dos ajustes principais. Qualquer plano de reforma ou interdição que ignore este processo só pode ser entendido como sabotagem com objetivos políticos.


7. Quanto a eventuais atrasos nos pagamentos dos fornecedores, a Prefeitura de Santo André, nessa atual gestão, herdou dívidas da gestão anterior na cifra de 115 milhões de reais, e que, o resultado financeiro da prefeitura não tem sido positivo a ponto da Secretaria de Finanças atrasar pagamentos. Considere nesse contexto, a própria Cooperativa Paulista de Teatro, empresa que na oportunidade ganhou a licitação e recebe a quantia de R$ 431mil reais/ano;

A troca de e-mails entre a Secretaria de Cultura e a administração da escola, em que os atrasos nos pagamentos ficam evidentes, está documentada e disponível para quem tiver dúvidas. O atraso do mês de maio, um, dentre os cinco que ocorreram no ano, aconteceu não por falta de verba, mas porque o gerente de formação cultural, Ivan Augusto, estabeleceu repentinamente que o pagamento daquele mês só ocorreria com a entrega do planejamento pedagógico de cada professor, aula à aula. A medida foi desconsiderada, dias depois, pela própria Secretaria, que reconheceu sua arbitrariedade. Note-se também que, em nenhum momento, a prefeitura pagou as multas contratuais devidas por estes atrasos, que já somam pelo menos 45 dias neste ano.


8. A Prefeitura apresentou a possibilidade de um espaço para a manutenção das atividades da ELT, até a total liberação pelos bombeiros do teatro Conchita de Moraes;

Novamente o prefeito deixa ambíguo o acontecimento: ha uma interdição da Escola Livre de Teatro ou não? Porque não recebemos nenhuma notificação bem como a visita do corpo de bombeiros. O secretário de governo Tiago Nogueira, de fato, mencionou a possibilidade da Escola ser transferida para outro local, caso fosse necessário, sem contudo falar em datas e sem propor uma visita técnica do corpo docente a um novo espaço.


9. Não há que se falar em falta de diálogo. Os canais de comunicação entre a empresa Cooperativa Paulista de Teatro e a Prefeitura de Santo André sempre estiveram abertos, sendo que só nos últimos dias os representantes da empresa Cooperativa Paulista de Teatro se reuniram duas vezes com o secretário de gabinete Tiago Nogueira;

Diante da sua colocação, parece evidente a falta de comunicação e coerência entre a secretaria de cultura e o governo. As reuniões com a Secretaria de Cultura foram interrompidas desde maio deste ano. A reunião de junho, anteriormente marcada, foi cancelada sem justificativa. Em julho e agosto, a Secretaria não apenas não retornou aos pedidos de reunião como deixou de responder aos e-mails dos coordenadores pedagógicos. Diante deste quadro inaceitável, o secretário de governo foi procurado, mas só retornou no momento em que a diretoria da Cooperativa Paulista de Teatro assumiu a negociação. Foram prometidas por duas vezes reuniões, com a presença do prefeito Carlos Grana e do secretário de cultura Raimundo Salles, que só ocorrerão nesta quarta-feira, dia 02 de outubro, após a repercussão política, na imprensa, na classe artística e nas redes sociais, sobre o  fechamento da ELT. 


10. A política de governo de manter a ELT pressupõe um conjunto de ações inter-secretariais, de forma matricial, que envolve a Secretaria de Obras, de Finanças, de Assuntos Jurídicos, de Planejamento, de Cultura e o Governo, pois o tema demanda ações conjuntas de todas essas áreas. Desta forma, ficou agendada uma reunião com os setores do Governo e representantes da empresa Cooperativa Paulista de Teatro para a próxima quarta-feira, dia 2 de outubro, às 16 horas, com a presença do prefeito Carlos Grana."

Compreendemos a necessidade de ações inter secretariais para a solução de problemas da escola. Mas é importante ressaltar que a reunião citada pelo senhor foi marcada por iniciativa da ELT e não do governo. O envolvimento da secretaria de governo na questão só ocorreu quando o diálogo com a Secretaria de Cultura, à qual, de fato, a ELT está vinculada, foi interrompido. Apesar da responsabilidade pela continuidade do projeto ser inter secretarial, compreendemos que a Secretaria de Cultura deva ser nossa principal interlocutora.


                                                                                          MOVIMENTO ELT LIVRE

terça-feira, outubro 01, 2013

Eis a contradição: PT nacional e estadual lançam nota de apoio sobre a causa da ELT

Nota sobre a Escola Livre de Teatro de Santo André-SP
Nos últimos dias vimos acompanhando notícias sobre o eventual fechamento da Escola Livre de Teatro de Santo André (ELT), ocasionando manifestações de preocupação de militantes e ativistas da Cultura, uma vez que este é um projeto de referência nacional no campo da Cultura.
A ELT foi criada em 1990 durante a primeira gestão do prefeito Celso Daniel, trazendo para o processo de formação artítica artística um método embasado na pedagogia da autonomia, na gestão coletiva e no processo de criação colaborativo, realizando importantes mostras nacionais e internacionais que articulavam formação e evento, buscando uma efetiva inserção na comunidade local ao estruturar o movimento teatral na região do ABC paulista, entre outras premissas que influenciaram diretamente o trabalho dos artistas de teatro em todo Brasil, sendo um dos principais propulsores do movimento dos Coletivos e Grupos de Teatro que hoje domina a cena nacional, e trazendo para a escola reconhecimento internacional.
Trata-se de uma das mais importantes referências de política pública de cultura no campo das Artes que teve origem em uma administração municipal petista, sendo por isso inconcebível que quando o PT retoma o comando da prefeitura nessa emblemática cidade, tenhamos que enfrentar e combater propostas que levem a desativação desse importante projeto.
A Secretaria Nacional de Cultura do PT, bem como a Secretaria Estadual de Cultura do PT-SP manifestam seu total apoio à ELT, projeto de grande importância para todos os artistas e produtores culturais, mas em especial para aqueles que passaram pela escola e puderam aplicar em sua vida prática o conteúdo ali adquirido e construído coletivamente. Apoiamos sua permanência e seu constante aperfeiçoamento, para que seja respeitado e valorizado esse enorme patrimônio cultural de todos nós.
São Paulo em 01 de outubro de 2013


Edmilson Souza – Secretário Nacional de Cultura do PT

Tadeu de Souza -  Secretário Estadual de Cultura do PT-SP





Mais uma ação pela ELT LIVRE!


Construção do espaço cênico e da cenografia do espetáculo da Formação 14. Intervenções no espaço físico sempre fizeram parte da tradição do projeto LIVRE da ELT. Essa é mais uma das ações que os aprendizes da ELT estão realizando em prol da luta pela autonomia da ELT e contra o intensificado processo de sabotagem que vem acontecendo com a escola, através da de posturas como as do Secretário de Cultura, Raimundo Salles, e também das ações do Gerente de Formação, Ivan Augusto. Continuaremos em ação, e estamos aguardando o encontro com o governo na reunião do dia 02/10.

A ELT continuará, e da maneira como deve ser: ELT LIVRE!

ELT LIVRE INFORMA: atualizações dia 30/09


Nós da Comunidade Escola Livre de Teatro, enquanto aguardamos por resposta concreta da atual gestão sobre nossas reivindicações, em reunião que acontecerá no dia 2 de setembro de 2013 às 16h, com o prefeito Carlos Grana, o secretário de cultura Raimundo Salles e comissão de mestres e aprendizes, decidimos hoje, dia 30 de setembro de 2013, ocupar criativamente nosso espaço de trabalho, realizando intervenções que são tradição no projeto livre da ELT e que tem sido paulatinamente burocratizadas e até impedidas de se concretizar pela prefeitura. Nossa primeira ação nesse sentido aconteceu no dia 26 de setembro de 2013, onde, como símbolo do nosso desejo de romper com esses mecanismos que tem sido implantados nas ações do gerente de formação Ivan Augusto, removemos uma parede divisória instalada na entrada da escola. Antes espaço de convivência, harmoniosamente pensado pela comunidade da ELT, tornou-se numa saleta fechada para funcionários desde o início deste ano. Decorando o ambiente com flores, devolvemos a este espaço a sua função de recepção e área de convivência. Nossa segunda ação, realizada hoje, foi a retirada das grades do teto do saguão da escola para a construção do espaço cênico da peça de formatura da Formação 14, ação essa, necessária para o processo artístico da peça e inviabilizada pela prefeitura.
As portas da escola foram reabertas mas o processo de sabotagem há anos corrói muito mais do que nossas paredes, e assim chegamos ao limite, sem condições de continuarmos nossos trabalhos. Queremos um contexto adequado para voltar às aulas.
Continuaremos com essas e outras ações, dentro e fora da escola até conseguirmos abrir um diálogo real com respostas concretas pela prefeitura.
Não aceitaremos medidas paliativas. Temos propostas e queremos uma solução eficaz e coerente com a história da ELT!!


ELT LIVRE





Núcleo de História sem aula em espera das respostas!

Os aprendizes do Núcleo de História do Teatro da ELT não tiveram aula nesta segunda-feira (30/09). Aguardam posicionamento do prefeito sobre manutenção da autonomia da Escola e manutenção de seu projeto original. Uma reunião com coordenação da ELT foi prometida para esta quarta-feira 02/10. Estamos esperando!

ATO do ELT LIVRE, manifestação do dia 29/09/13

Estes são trechos do ato/manifestação da ELT LIVRE, em apoio à manutenção da Escola Livre de Teatro, frente ao descaso do poder público em relação ao projeto. As ações que motivaram essa manifestação começaram após um ato simbólico do aprendizes, que retomaram uma área de convivência da escola por conta própria, e que por essa razão tiveram a guarda civil acionada desnecessariamente, sendo acusados de "depredação de patrimônio público". No dia seguinte as portas da ELT foram fechadas impedindo o funcionamento de suas atividades (sexta-feira 27/09). Diante disso, fizemos o chamamento para este ato que aconteceu em meio a inauguração do Monumento aos Trabalhadores no Paço Municipal, neste domingo 29/09, onde com muito custo falamos com estes representantes do governo. AINDA NÃO TIVEMOS NOSSAS RESPOSTAS OFICIAIS, e essa reunião que deveria acontecer nesta terça-feira próxima já foi repassada para quarta-feira 2/10. Durante nossa manifestação, num determinado momento fomos agredidos e fortemente intimidados por homens que nós percebemos como sendo espécies de "seguranças do Sindicato dos Metalúrgicos", estes foram violentos tanto verbal quanto fisicamente e queriam nos impedir de se manifestar naquele espaço público devido a comemoração que ali estavam realizando. Além disso, ao chegarmos nesse local, nos deparamos com uma atividde artística que já estava ocorrendo no palco, mas em nenhum momento nossa intenção era atrapalhar esta apresentação, se de alguma forma isto ocorreu foi por chegarmos na região do Paço por uma via que não dava visão ao que ali ocorria. Essa foi mais uma das ações que os aprendizes da ELT estão realizando em prol desta luta pela autonomia da ELT e contra o intensificado processo de sabotagem que vem acontecendo com o projeto da escola, através de posturas como as do Secretário de Cultura Raimundo Salles, e também das ações do Gerente de Formação, Ivan Augusto. Até termos respostas oficiais, continuaremos em ação! A ELT CONTINUA! ELT LIVRE!